quinta-feira, 25 de agosto de 2022

CIDADANIA E DEMOCRACIA (PARTE 2 DE 2)!

O professor retomou brevemente a última aula. Em seguida, passou a explicar, através de aula expositiva dialogada, o chamado Paradoxo de Condorcet (Marquês de Condorcet (1743-1794)), conforme havia sido acertado também na última aula

Para tanto, o professor usou o seguinte podcast:
 

À medida em que o áudio era reproduzido, através da caixa de som, JBL® da escola, e desde o notebook particular do professor, o educador ia fazendo paradas, dando pauses, durante as quais fazia os aprofundamentos e explicações necessárias.

Para fins didáticos, o Paradoxo foi exposto do seguinte modo:

Imaginemos três pessoas de uma família que precisam escolher o local onde passarão as férias; o pai, prefere ir para a Montanha; a mãe, para o Campo; enquanto o filho, escolhe o Litoral (vide quadro abaixo).

Quadro que apresenta a o local escolhido, pelos membros de uma família, para passar as férias. 


Deste modo, com estes três eleitores apenas, pai, mãe e filho, a eleição entre os "candidatos" Montanha, Campo e Litoral, não é conclusiva, e nenhum deles é o ganhador do pleito.

Ocorre que, segundo um princípio que se chama de transitividade das preferências, o pai tem, como segunda e terceira opções de escolha, respectivamente, o Campo e o Litoral; a mãe, ficaria com o Litoral e a Montanha; já o filho, por sua vez, preferiria a Montanha e o Campo (vide quadro abaixo).

Quadro que mostra a transitividade das preferências, ou seja, a "2ª" e a "3ª" opção, por ordem de predileção, que os membros de uma família escolheriam passar as férias.


Deste modo, se, aleatoriamente, a opção Litoral fosse retirada da disputa, em virtude da "2ª opção" do filho, emerge que Montanha sairia como a vencedora (vide ilustração abaixo).

Quadro que mostra que, numa disputa entre Campo e Montanha, a Montanha sairia ganhadora.



Porém, temos que, se retirássemos da disputa a opção Montanha, é o Campo que emergiria como o vencedor, isso por causa da "2ª opção" da mãe (vide quadro abaixo): 

Quadro que mostra que, numa disputa entre Campo Litoral, o Campo sairia ganhador.


Entrementes, se a opção Campo fosse retirada do pleito, e uma disputa fosse feita entre Litoral Montanha, o Litoral é que seria eleito, também por causa de uma segunda preferência, desta vez a "2ª opção" do pai (vide ilustração abaixo).



Diante deste exemplo paradoxal, proposto pelo Marquês de Condorcet, no século XVIII, uma pergunta surge, "o que fez com que uma daquelas opções, conforme o contexto (exemplos acima), fosse *a* melhor? Não sabemos! 

Sabemos apenas que a transitividade das preferências não é, por assim dizer, "respeitada", conforme cada caso, e, pode ocorrer até, se o exemplo for ampliado, que um candidato seja eleito sem ter a maioria universal dos votos.

Deste modo, concluiu-se provisoriamente, que, numa democracia, nem sempre um político é eleito pela maioria, ou ainda, nada garante que, este que é eleito, seja a melhor opção.

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

CIDADANIA E DEMOCRACIA (PARTE 1 DE 2)!

Aula expositiva dialogada sobre os conceitos de cidadania e democracia.

O professor explicou o que é ser um cidadão: aquele que sabe, conhece os seus direitos, e luta por eles, bem como, aquele que sabe, conhece os seus deveres, cumprindo-os.     

Em seguida, o professor apresentou a crítica de Milton Santos (1926-2001) à cidadania brasileira, quando o geógrafo baiano fala, que: "No Brasil não há cidadãos".

Essa forte crítica trás consigo a noção de que o brasileiro não põe em prática sua plena cidadania, cobrando direitos, ampliando-os; também não está, em inúmeras vezes, disposto a cumprir deveres.

O professor ainda explicou a respeito da Carta Magna brasileira, a Constituição federal, promulgada, 1988, no Plenário do Congresso Federal, em Brasília.

Comentou a respeito do Art. 5º do texto, onde está escrito: 

"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...]"

E refletiu sobre isso, trazendo alguns exemplos práticos.

Feito isso, o professor introduziu o conceito de democracia: demo ("povo") + cracia ("poder"): o poder escolhido pelo povo.

Comentou a respeito de Platão (aprox. 450 a.C.), bem como de seu livro "A República".

Falou sobre as vantagens da democracia frente a outros sistemas e lançou a seguinte pergunta: "a democracia é perfeita?".

De posse das respostas, o professor introduziu o Paradoxo de Condorcet a respeito da democracia:

- Marquês de Condorcet (1743-1794), filósofo e matemático francês.

- Paradoxo: o que é? Uma situação onde a resposta é sim e não ao mesmo tempo. Problema lógico no qual o é e não é são admitidos como resposta, ou ainda, problema lógico em que não há reposta que não seja, por assim dizer, uma contradição.

Ex.: o exemplo do "barbeiro da cidade que só barbeia homens que não se barbeiam...: ele se barbeia? Sim e não.

A apresentação do Paradoxo de Condorcet propriamente dito ficou para a próxima aula. 

O material que embasa a aula de hoje, pode ser revisitado, ::: AQUI :::.

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL!

Nesta aula, o professor fez uma breve retomada a respeito dos conteúdos já estudados. Falou-se sobre os conceitos, de:

- Sociedade, Estado, nação, povo e país
- Estado: fronteira, povo e soberania
- Formação do Estado e do Território do Brasil
- PIB
- PIB per capita
- Distribuição de Renda
- Indicadores Sociais (IDH)

Feito isso, o professor e os alunos fizeram leitura e interpretação de texto, versando sobre "A Construção da Identidade Nacional". Tal texto pode ser revisitado, ::: AQUI :::.

Houve tempo, ainda, para a introdução do assunto: "Cidadania e Democracia". Assunto cujo texto base está, ::: AQUI :::.

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

AVALIAÇÃO PÓS-RECESSO!

Nesta aula, nos momentos iniciais, o professor fez uma fala retomando alguns aspectos da primeira aula do Ano Letivo; aula na qual o professor fez uma fala no sentido de instigar os alunos a estudarem com amor.

Em seguida, o professor passou à avaliação das tarefas solicitadas para o período de recesso.

O resultado disso, pode ser visto, ::: AQUI :::.

9ª AULA: BRASIL: DA COROA (TERRITÓRIO ULTRAMARINO DE PORTUGAL), PASSANDO PELO IMPÉRIO ATÉ A REPÚBLICA!

Este foi um dia extremamente chuvoso, me Porto Alegre. Em virtude disso, inúmeras faltas ocorreram. Então, em nível de recomposição das aula...